O julgamento do jogador de futebol Daniel Alves, acusado de estupro em uma boate, teve início nesta segunda-feira (5/2) em Barcelona, na Espanha, e está cercado por polêmicas e desentendimentos familiares. A mãe do atleta, dona Lúcia, e sua advogada, Graciele Queiroz, relataram terem sido impedidas de participar da audiência pela própria equipe de defesa do jogador.
Dona Lúcia e Graciele Queiroz chegaram a Barcelona no domingo (4/2) com o objetivo de acompanhar de perto o desenrolar do julgamento. No entanto, em um vídeo enviado para o portal LeoDias, as duas explicaram que foram barradas pela equipe de advogados de Daniel Alves. A mãe do jogador expressou sua indignação, afirmando: “Sem palavras pra expressar meu sentimento de abandono, desprezo pelas próprias advogadas do meu filho que me ignoraram e pediram para eu não participar da audiência.”
A acusação pede uma pena de 12 anos de prisão para o jogador, enquanto a promotoria solicita 9 anos e mais 10 em liberdade condicional, além de uma indenização de 150 mil euros. O julgamento ocorre mais de um ano após o incidente, e Daniel Alves, ao longo desse período, alterou sua versão do ocorrido cinco vezes, alegou estar embriagado e busca anular o processo.
O caso continua a gerar intensa repercussão, colocando em foco não apenas as acusações contra o jogador, mas também os conflitos familiares e as tensões envolvendo sua defesa. O desfecho do julgamento promete ser decisivo não apenas para a carreira de Daniel Alves, mas também para a justiça e a opinião pública.