Investigações em andamento; foco em identificar mandante.
STJ envia investigações da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes ao STF. Seis anos após os homicídios, diligências em andamento.
O Portal G1 revela envolvimento de autoridade com foro privilegiado, confirmado pelo Correio com fontes na Polícia Federal. Autoridades focam em identificar o mandante do crime ocorrido em 2018 no Rio.
Autoridades com foro privilegiado incluem presidente, vice, ministros, senadores, deputados, membros de tribunais superiores, TCU e embaixadores. Até agora, presos no caso Marielle incluem Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz, Maxwell Simões Corrêa e Edilson Barbosa dos Santos. As investigações permanecem em sigilo.
Seis anos se passaram desde o brutal assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, Rio de Janeiro. Marielle, que deixava um evento com mulheres negras, foi atingida por quatro tiros na cabeça, enquanto Anderson, que dirigia o veículo, foi alvejado por três disparos nas costas. Apesar do tempo transcorrido, o caso permanece sem esclarecimento quanto ao mandante e à motivação.
A última atualização na investigação foi a prisão, em fevereiro, do proprietário de um ferro velho que supostamente recebeu, desmontou e eliminou o veículo utilizado no crime. Identificado como Edilson Barbosa dos Santos, ele foi acusado pelo Ministério Público de obstruir as investigações criminais, prejudicando a busca pela verdade.
Outros três envolvidos estão detidos: Ronnie Lessa, apontado como o atirador, Élcio de Queiroz, que dirigia o veículo no momento do crime, e Maxwell Simões Corrêa, acusado de vigiar a vereadora, fornecer o carro e ajudar a ocultar as armas. Destaca-se que Ronnie e Élcio firmaram acordo de delação premiada com a Polícia Federal.