As autoridades italianas estão em alerta devido à intensificação da atividade sísmica na região de Nápoles, o que levou ao planejamento da retirada de até 500 mil residentes próximos ao supervulcão Campi Flegrei. Este gigante vulcânico, com 24 crateras, supera em tamanho o Vesúvio, conhecido por destruir Pompéia em 79 d.C.
Embora a última erupção registrada do Campi Flegrei tenha sido em 1538, especialistas destacam que uma das maiores ocorreu cerca de 39 mil anos atrás, especulando-se que possa ter contribuído para a extinção dos neandertais.
O aumento dos terremotos na região é vinculado ao fenômeno do bradissismo, um lento movimento de subida e descida do solo. Somente em 2023, foram registrados alarmantes 3.450 terremotos na área, sendo 1.118 somente em agosto, de acordo com dados da CNN.
Além das preocupações locais com uma possível erupção, existe a consideração global dos perigos associados. A liberação de gases vulcânicos e grandes quantidades de cinzas na atmosfera pode ter impactos duradouros no clima global. Especialistas estão monitorando de perto a situação, destacando a importância de preparativos adequados para lidar com potenciais consequências tanto locais quanto globais. O evento ressalta a constante necessidade de vigilância e pesquisa em relação à atividade vulcânica, visando a segurança das comunidades e a compreensão dos impactos ambientais em larga escala.
