O cenário pandêmico abalou significativamente o setor gastronômico, com 42% dos estabelecimentos endividados, segundo pesquisa da Abrasel. Contudo, algumas redes, especialmente do Nordeste, mostraram resiliência e prosperidade. Duas em particular, a pernambucana Camarada Camarão e a cearense Coco Bambu, navegam com sucesso nessas águas turbulentas.
A trajetória da Camarada Camarão, criada em 2005, ganhou ímpeto com o investimento da Vinci Partners há quatro anos. Atualmente, com 21 unidades espalhadas pelo país, a rede projetou uma expansão impressionante: 60 novos restaurantes até 2028, representando investimentos acima de R$ 300 milhões.
Por outro lado, a Coco Bambu revelou um projeto majestoso no Recife, totalizando um investimento de R$ 45 milhões. Esta estratégia não se limita apenas à gastronomia; envolve também uma visão imobiliária aguçada. Com 75 restaurantes em operação, a rede, sob a batuta de Afrânio Barreira, tem planos de dobrar seu tamanho nos próximos cinco anos.
Espera-se que em 2023, o Camarada Camarão fature cerca de R$ 360 milhões, enquanto a Coco Bambu deve alcançar a marca de R$ 2 bilhões. Esses números não apenas refletem a gestão bem-sucedida das redes, mas também ilustram o potencial empresarial inerente ao espírito nordestino.
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