Ex-assessor preso pela PF por suposta participação em minuta de golpe.
Defesa de Filipe Martins pedirá revogação da prisão preventiva. Argumentam que medida é desnecessária. Martins foi detido em operação da PF que investiga suspeita de golpe para manter Bolsonaro no poder. Se negado por Moraes, recorrerão ao colegiado.
A PF aponta que Filipe Martins apresentou a Bolsonaro uma minuta de decreto para um golpe de Estado em novembro de 2022. O documento, que incluía a prisão de autoridades como Moraes e Pacheco, foi posteriormente alterado, mantendo a ordem de prisão de Moraes.
A defesa do coronel Marcelo Câmara também entrará com um agravo regimental na próxima quinta-feira (15), pedindo que Moraes reconsidere sua prisão preventiva. Segundo Eduardo Kuntz, advogado de Câmara, a medida foi desnecessária e deve ser revista. Câmara, ex-assessor especial do governo Bolsonaro, foi preso na mesma operação.
Outro alvo da operação teve a prisão decretada: o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Netto, que retornou dos Estados Unidos e foi detido no Batalhão da Guarda Presidencial. Rafael Martins de Oliveira, major das Forças Especiais do Exército, foi o quarto preso na operação, após diálogos revelarem discussões sobre o pagamento de R$ 100 mil para custear a ida de manifestantes a Brasília, junto ao tenente-coronel Mauro Cid.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também foi preso durante a operação de busca e apreensão, por possuir uma arma ilegal. Ele foi solto no sábado (10).