“Não tenho proximidade política ou aliança com o presidente”, afirma conselheiro do TCE-RJ acusado no caso Marielle.
Conselheiro do TCE-RJ, Domingos Brazão, esclarece ligação com o caso Marielle após vazamento de suposta delação, negada pela Polícia Federal.
Brazão negou ligação com a morte de Marielle, afirmando que não a conhecia à época. Em entrevista ao portal UOL, negou relação com os assassinatos e afastou vínculo com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Fui vereador com a Rogéria Bolsonaro [ex-mulher de Jair Bolsonaro], depois fui deputado por alguns anos, depois chegou o Flávio Bolsonaro. Conheço o presidente Bolsonaro. Não sou, assim, próximo do presidente, nem politicamente aliado ao presidente, mas conheço o presidente Bolsonaro, conheço a sua família”, disse Brazão.
Imagens de Brazão em campanha por Dilma em 2010 circulam, assim como fotos de seu irmão, Chiquinho Brazão, apoiando a família Bolsonaro em 2022, ao lado de Flávio Bolsonaro.
O envolvimento de Domingos Brazão no caso Marielle também gerou questionamentos sobre a concessão de passaporte diplomático para Chiquinho e sua família, interpretada por alguns como favorecimento do governo Bolsonaro. No entanto, o benefício foi concedido a todos os parlamentares, incluindo a família Brazão, que possui uma composição eclética e pluripartidária, tornando difícil categorizá-la apenas como aliada de lulistas ou bolsonaristas.