O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP) anunciou que apoiará Tabata Amaral (PSB-SP) na corrida pela Prefeitura de São Paulo, mesmo estando em um palanque diferente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que dará suporte a Guilherme Boulos (PSOL-SP). Alckmin tratou com naturalidade a divergência de apoios e enfatizou a ética na política.
Em dezembro, Lula expressou incômodo com críticas feitas por Tabata a Boulos e pediu esforços para que partidos da base de governo concordem em diversas eleições municipais. Após reunir-se com membros do PSB, Alckmin destacou que a política é ética e civilidade. Ele elogiou Tabata, chamando-a de “preparadíssima”, e ressaltou a importância de mais mulheres na política brasileira.
Alckmin reforçou que não há motivo para briga entre os partidos no primeiro turno, e que no segundo turno será possível avaliar quem chegou lá. Ele também afirmou que apoiar Tabata é uma honra, expressando a esperança de poder ajudá-la modestamente.
A pré-candidata do PSB respondeu ao apoio de Alckmin nas redes sociais, enfatizando a alegria e a responsabilidade de caminhar ao lado do ex-governador. Ambos se encontrarão para gravar um podcast sobre uma lei sancionada por Lula que cria uma poupança para alunos do ensino médio.
A decisão de Alckmin de apoiar Tabata é vista como um movimento para retornar à vida política em São Paulo, indicando que ele pode ser um candidato competitivo ao governo do estado ou mesmo ao Senado. Pesquisas recentes mostram Tabata Amaral em quarto lugar nas intenções de voto para a prefeitura da capital paulista.