A chegada de Pia Sundhage à seleção brasileira feminina de futebol não trouxe apenas medalhas, mas uma verdadeira revolução nos processos e na mentalidade do esporte no país. A integração entre as seleções sub-17, sub-20 e principal, a presença de psicólogas, relatórios disponíveis aos clubes e um padrão de jogo são alguns dos resultados visíveis do trabalho da treinadora sueca.
Edu Gaspar, diretor do Arsenal desde 2019, também colhe os frutos dessa mudança, sendo reconhecido como o melhor diretor do futebol europeu no Golden Boy 2023. Pia, com seu know-how e status, implementou transformações essenciais, afastando-se da abordagem anterior de usar a bola longa.
A evolução do futebol feminino demanda tempo e processos, algo que Pia compreende e defende. Sua contribuição vai além dos resultados imediatos, sendo frequentemente chamada pela FIFA para reuniões sobre o desenvolvimento do futebol feminino. O desafio é grande, mas Pia não teme grandes adversários e entende a importância de enfrentá-los para medir o progresso do Brasil no cenário internacional.