Na última quarta-feira (1º), o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu poucos ao anunciar a terceira redução consecutiva na taxa básica de juros (Selic) do Brasil, um corte de 0,50 ponto percentual, levando-a para 12,25% ao ano. Essa decisão colocou a Selic no menor patamar desde maio de 2022, quando estava em 11,75% ao ano.
Cautela em Meio a Desafios no Cenário Internacional
O comunicado do Copom chamou a atenção para um ambiente externo “adverso”, enfatizando preocupações com o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, a persistência da inflação em níveis elevados em outros países e as tensões geopolíticas, incluindo o conflito entre Israel e o Hamas.
Meta Fiscal e Debate sobre a Credibilidade Fiscal
A importância da execução das metas fiscais para a condução da política monetária foi reforçada pelo Copom. Nos últimos dias, surgiu um debate sobre a possibilidade de alterar a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024, gerando incertezas sobre a credibilidade fiscal do país.
Inflação e Atividade Econômica
O Copom observou que os indicadores analisados estão consistentes com a desaceleração da economia nos próximos trimestres. Enquanto a inflação ao consumidor continua acima do intervalo compatível com a meta, há sinais de desinflação, especialmente nas medidas subjacentes de inflação.
Perspectivas para a Taxa Selic
O Copom indicou que haverá mais reduções na Selic “de mesma magnitude nas próximas reuniões”. No entanto, a magnitude total do ciclo de flexibilização dependerá de fatores como a dinâmica inflacionária, expectativas de inflação, e o balanço de riscos.
Economistas preveem que o ciclo de redução da Selic será gradual, considerando riscos globais, desafios domésticos e a piora recente no cenário fiscal, que pode afetar a inflação e a estabilidade da moeda brasileira.
Espero que este resumo em tom jornalístico tenha sido útil. Se você tiver mais perguntas ou precisar de informações adicionais, fique à vontade para perguntar.