Taylor Swift está causando agitação na indústria fonográfica com sua estratégia de regravar todo o seu catálogo de músicas. Seus álbuns na versão “Taylor’s Version” têm se tornado fenômenos culturais toda vez que são lançados, mas ao mesmo tempo, têm reduzido o valor das gravações originais, o que está fazendo com que as grandes gravadoras reavaliem seus contratos com artistas.
De acordo com a revista “Billboard”, as principais gravadoras, como Universal Music Group, Sony Music Entertainment e Warner Music Group, revisaram recentemente os contratos para novos artistas e estão impondo restrições que exigem que alguns artistas esperem até 30 anos para regravar lançamentos após o término de seus contratos.
Tradicionalmente, os contratos de gravação incluíam períodos de espera de cinco a sete anos a partir da data de lançamento do álbum original ou dois anos após o término do contrato. No entanto, as gravadoras agora estão tentando estender esses períodos de espera para impedir que os artistas recriem seus álbuns imediatamente após o término dos contratos.
Embora a situação de Taylor Swift seja única, a maioria dos artistas nunca precisa exercer seus direitos de regravação. Em vez disso, o principal problema após o término das restrições de regravação é o controle das gravações master, como Taylor Swift experimentou ao vender seu catálogo para Scooter Braun. Alguns artistas optam por acordos de licenciamento, onde mantêm a propriedade de suas gravações master e assinam com gravadoras apenas para distribuição, em vez de contratos tradicionais onde a gravadora detém os direitos.
A indústria fonográfica está tentando se adaptar a essas mudanças, enquanto os artistas buscam mais controle sobre sua música e seu catálogo. A polêmica em torno da recriação de catálogos musicais está longe de ser resolvida, e novas abordagens contratuais estão sendo discutidas e implementadas para lidar com essa questão.