Queda nos preços das passagens aéreas impulsiona acesso de brasileiros ao mercado de aviação
No cenário atual da aviação civil brasileira, a redução significativa nos preços das passagens aéreas tem desempenhado um papel crucial em tornar o transporte aéreo mais acessível para os brasileiros. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revelam que a tarifa média nos primeiros cinco meses deste ano foi de R$ 584, uma diminuição de 2,4% em relação a 2023 (R$ 598) e de 8,6% comparado a 2022 (R$ 653).
Essa queda contínua é atribuída em parte à redução de aproximadamente 26,2% no preço do querosene de aviação (QAV), que representa cerca de 40% dos custos operacionais das empresas do setor. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, esta redução no custo do combustível tem sido fundamental para viabilizar a diminuição dos preços das passagens.
Em maio deste ano, a tarifa média foi de R$ 534, marcando um declínio de 4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Este valor acessível tem democratizado o acesso ao transporte aéreo, com 60% dos bilhetes comercializados por até R$ 500 e 80% por até R$ 700, conforme análise do ministro.
Costa Filho destaca que esses resultados são fruto do esforço coletivo do Governo Federal em estimular a expansão da oferta de assentos, o que não apenas reduz os custos das passagens, mas também fomenta o desenvolvimento econômico ao facilitar viagens pelo país. Este movimento não só promove o turismo interno, mas também gera empregos e renda, beneficiando diversos setores da economia brasileira.
Além disso, os dados estatísticos mostram um aumento no número de passageiros transportados no mercado doméstico, totalizando quase 37 milhões de passageiros de janeiro a maio de 2024, um leve crescimento de 0,30% em comparação ao mesmo período anterior. Apesar dos desafios como o fechamento temporário do Aeroporto Internacional Salgado Filho, no Rio Grande do Sul, em maio, o mercado internacional também apresentou um crescimento expressivo, com um aumento de 22% no número de turistas transportados.
Esse desempenho positivo no mercado de aviação é considerado o melhor desde o início da série histórica em 2000, refletindo a resiliência e adaptação do setor diante das adversidades. O cenário atual não apenas fortalece a infraestrutura aérea nacional, mas também posiciona o Brasil como um destino atraente para o turismo internacional, sustentando um ciclo virtuoso de crescimento e desenvolvimento no setor de aviação.