O caso do adolescente de 15 anos encontrado morto, suspeito de ser o autor do assassinato de um casal de idosos e o genro deles em Agudos (SP), tem levantado questões complexas sobre a tragédia. Segundo o delegado Marcos Jefferson, responsável pela investigação, o jovem, vizinho das vítimas, desapareceu após os corpos serem encontrados. Dias antes do triplo homicídio, ele teria agredido a mãe por ter seu celular confiscado e, possivelmente, ficado com um dos aparelhos das vítimas.
O adolescente foi encontrado morto em um prédio abandonado em Bauru (SP), com ferimentos nas costas, e a polícia ainda não determinou se foi um acidente, suicídio ou homicídio. Relatos da família indicam que o jovem era usuário de drogas, com comportamento agressivo e misturava álcool com remédios.
Testemunhas afirmam tê-lo visto com um celular similar aos das vítimas. Ele costumava usar drogas no telhado da casa, vizinha à das vítimas, e na noite do crime, saiu de casa sem ser notado pela família, gastando uma quantia considerável em roupas e revelando a um amigo que iria para Bauru.
Os assassinatos chocaram a comunidade local. As vítimas foram encontradas em diferentes cômodos da casa, com ferimentos de faca no pescoço. Não havia sinais de arrombamento, luta ou roubo aparente, embora um princípio de incêndio tenha sido registrado no fogão. A motivação do crime permanece incerta, com a polícia explorando várias possibilidades, incluindo latrocínio, vingança ou desentendimento.
O caso destaca a complexidade das investigações criminais e o impacto devastador que a violência pode ter nas comunidades locais. A busca pela verdade continua, enquanto as autoridades trabalham para trazer justiça e esclarecimento às famílias enlutadas.