Moro destacou que, em um contexto polarizado e de revisionismo promovido pelo governo Lula, que está desmantelando o aparato de prevenção e combate à corrupção e atacando a Lava Jato, a decisão do TSE, assim como a anterior do TRE-PR, merece ser elogiada. No entanto, ele enfatizou que esses tribunais “não fizeram nenhum favor” e apenas aplicaram a lei. Foi uma decisão técnica e independente, refletindo a opinião pública unânime de que não havia motivo para a cassação, que se baseava em mentiras e acusações falsas, permitindo que Moro trabalhe em seu mandato com mais tranquilidade.
O senador também deixou claro que seu encontro com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, em abril, não teve qualquer relação com a decisão do TSE. Ele afirmou que não foi pedir nada a Mendes durante a visita e destacou a necessidade de abandonar o revanchismo que muitas vezes contamina os julgamentos no Brasil, em benefício de todos, seja da esquerda ou da direita.
Moro expressou respeito e gratidão aos seus colegas no Senado, que sempre o apoiaram, independentemente de suas orientações ideológicas. Ele ressaltou que, em uma democracia, é fundamental buscar convencer aqueles que divergem, e não destruí-los, e que sempre achou um absurdo os ataques ao voto popular.