O jogador de futebol Robinho quebrou o silêncio e falou pela primeira vez à imprensa brasileira sobre o crime de estupro coletivo do qual foi condenado na Itália, em relação a um caso ocorrido em 2013 envolvendo uma jovem albanesa. Em sua versão dos fatos, Robinho afirmou veementemente que não chegou a manter relação sexual com a vítima e contestou o estado de embriaguez dela, afirmando que estava em condições de consentir.
O jogador fundamentou suas alegações nos documentos apresentados durante o processo judicial na Itália, que apontaram a ausência de material genético dele no corpo da vítima. No entanto, o advogado da mulher que o acusa rejeitou essas alegações, argumentando que a ausência de DNA de Robinho poderia ser explicada pelo uso de preservativo durante o ato.
Durante a entrevista, Robinho minimizou o encontro com a vítima, descrevendo-o como uma relação “superficial”, limitada a troca de olhares e beijos. Contudo, essa narrativa foi contestada pela divulgação de áudios pelo UOL, que foram utilizados como prova no processo, os quais contradizem a versão do jogador.
A entrevista de Robinho à imprensa brasileira marca um momento crucial na trajetória desse caso complexo e controverso, reavivando o debate sobre o papel dos atletas de destaque na sociedade e sobre a responsabilidade de figuras públicas diante de acusações tão graves. Enquanto o jogador procura se defender e reafirmar sua inocência, as evidências apresentadas até o momento continuam gerando questionamentos e alimentando a controvérsia em torno do caso.
O desfecho dessa história permanece incerto, mas é evidente que as declarações de Robinho e as evidências apresentadas serão alvo de análise minuciosa pela mídia, pelo público e pelas autoridades competentes, à medida que o caso segue em desenvolvimento.
