O rapper Sean “Diddy” Combs está enfrentando mais uma acusação de abuso sexual, desta vez vinda de um ex-empregado, conforme revelado pela NBC. Documentos judiciais obtidos pelo TMZ corroboram a denúncia feita por Rodney “Lil Rod” Jones, um ex-produtor e cinegrafista de Combs, que alega ter sido agredido sexualmente várias vezes pelo rapper durante o período em que trabalhou em seu último álbum, de setembro de 2022 a novembro de 2023.
Jones afirma que Diddy o tocava de forma inapropriada, apalpando seus órgãos genitais e tocando seu ânus, alegando que eram apenas “brincadeiras”. Além disso, ele relata ter sido submetido à atenção sexual injustificada de pessoas próximas a Diddy, incluindo o ator Cuba Gooding Jr. e uma prima da namorada do rapper. Jones também acusa Diddy de forçá-lo a contratar prostitutas e de tê-lo drogado e estuprado durante uma festa em fevereiro de 2023, onde acordou nu e confuso na cama com o rapper e duas prostitutas.
Em resposta, a defesa de Diddy nega veementemente as acusações, classificando Jones como um mentiroso e alegando que o processo movido por ele é uma tentativa de ganhar dinheiro de forma injusta. Esta é apenas a mais recente de uma série de acusações de crimes sexuais contra Diddy. Sua ex-namorada, Cassie, foi a primeira a apresentar acusações de estupro e abuso em novembro de 2023, seguida por outras três mulheres que entraram com processos judiciais contra o rapper, incluindo casos de agressão sexual e estupro coletivo. Diddy continua a negar todas as acusações.
Este caso levanta questões sérias sobre a cultura de abuso e impunidade na indústria do entretenimento, destacando a importância de dar voz às vítimas e garantir que todas as alegações de abuso sejam investigadas de forma justa e imparcial. O desfecho deste caso terá repercussões significativas não apenas para Diddy e suas acusações, mas também para o movimento #MeToo e para o debate mais amplo sobre a responsabilização dos poderosos por seu comportamento.