A candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), desmentiu com firmeza as insinuações feitas por Pablo Marçal (PRTB) sobre seu relacionamento com o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Em resposta às declarações do opositor, que a chamou de “talarica” após um debate promovido pela Folha de S.Paulo e UOL, Tabata classificou as afirmações como “mais uma mentira suja” e esclareceu que o relacionamento de João com outras pessoas foi público e ocorreu entre o fim do seu noivado e o início do namoro deles.
Durante o mesmo debate, Marçal insinuou que Tabata teria contribuído para o término do ex-noivado de João Campos. Em sua defesa, a candidata destacou que a verdade sobre seu relacionamento já é conhecida e não deve ser manipulada para fins eleitorais. “O João se relacionou com outras pessoas entre o fim do noivado e o início do nosso namoro, e isso é público”, afirmou.
As críticas de Marçal não se limitaram apenas à sua vida pessoal. Ele já havia comentado anteriormente que, apesar de Tabata “namorar um cara bacana”, ela não tinha perfil para ser prefeita de São Paulo, alegando que a ausência de um casamento e filhos a tornava inadequada para o cargo. Segundo ele, ela seria apenas uma “primeira-dama”, desmerecendo sua capacidade de liderança.
A campanha de Tabata Amaral considera que as acusações e insinuações sobre seu relacionamento não impactam suas intenções de voto. No entanto, membros de sua equipe, como Pedro Simões, ressaltam que as declarações de Marçal visam menosprezar a candidata de maneira estratégica, sinalizando para um segmento machista da população que desvaloriza o papel das mulheres na política.