Becker enfatiza: SAF é um processo complexo em reuniões semanais

Timbu Planeja Transição para Clube-Empresa em Meio a Investimentos e Desafios

Desde o encerramento das negociações em abril, quando uma proposta de compra majoritária da SAF do Náutico foi descartada, o clube pernambucano tem mantido o tema da transição para uma Sociedade Anônima de Futebol em pauta. Sob a liderança do presidente Bruno Becker, o Náutico agora vislumbra um futuro como clube-empresa, em um processo que ele descreve como complexo e sujeito às dinâmicas do mercado e do próprio clube.

Em entrevista coletiva durante a apresentação do novo técnico, Bruno Pivetti, e do diretor de futebol, Eduardo Granja, Becker reiterou o compromisso com a profissionalização do clube, destacando que as discussões sobre a SAF são recorrentes e estratégicas. “Internamente, esse tema nunca esfriou. Temos reuniões semanais para monitoramento e avanços no processo”, afirmou Becker, enfatizando a cautela para evitar especulações prematuras.

Para concretizar a transição para clube-empresa, qualquer proposta do Executivo precisará ser aprovada pelo Conselho Deliberativo, seguida por uma votação entre os sócios. Becker também tranquilizou os torcedores ao afirmar que não está nos planos vender patrimônios como o estádio dos Aflitos ou o Centro de Treinamento Wilson Campos. “A venda da SAF requer um debate amplo e sigiloso para garantir que seja a melhor opção para o clube”, explicou o presidente.

Além da busca por novos modelos de gestão, o Náutico tem se empenhado em aumentar suas receitas. Recentemente, o clube fechou um contrato de patrocínio significativo com a casa de apostas Esporte da Sorte, válido até 2025. Paralelamente, acordos com a Prefeitura do Recife e iniciativas de fomento permitiram captar recursos adicionais, fortalecendo as finanças do clube.

No campo esportivo, o Timbu vem reforçando sua estrutura com a contratação de profissionais experientes e a atualização de parcerias estratégicas, como o recente contrato com a Diadora para fornecimento de material esportivo. Essas medidas visam não apenas fortalecer a equipe principal, mas também investir em categorias de base, esportes femininos, basquete e remo.

Com a transição para clube-empresa, o Náutico não apenas busca uma gestão mais profissionalizada e transparente, mas também pretende se posicionar melhor diante dos desafios financeiros e competitivos do futebol moderno. O processo, entretanto, segue sendo monitorado com cautela, garantindo que todos os passos sejam dados de forma estratégica e responsável para o futuro do clube pernambucano.

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