O Festival Carandaí 25, que reúne 140 estilistas brasileiros no Jockey Club, abre suas portas nesta quarta-feira (8), proporcionando aos cariocas e turistas uma imersão no mundo da moda autoral nacional. À frente desse evento está Tati Accioli, uma empreendedora apaixonada pelo resgate do Rio de Janeiro como um polo da indústria fashion do país e que vê na moda uma expressão cultural de grande importância.
Em uma entrevista à VEJA Rio, Tati destaca a diversidade e pluralidade como grandes diferenciais da moda autoral brasileira, refletindo a riqueza cultural do país. Ela enfatiza que a moda vai além do simples ato de vestir, sendo um setor que gera empregos e promove a diversidade, elementos essenciais para sua visão de uma indústria fashion vibrante e inclusiva.
Questionada sobre os nomes em ascensão na moda autoral brasileira, Tati destaca a Valônia Veras, a Wasabi e a Ylla, cada uma com sua própria singularidade e contribuição para o cenário fashion nacional.
Ao falar sobre as marcas do Rio de Janeiro, Tati ressalta a alegria de viver e a elegância despretensiosa dos cariocas, características que se refletem na moda da cidade, marcada pela bossa e pelo conforto. Essa moda carioca, segundo ela, é única e desejada não apenas dentro do Brasil, mas também internacionalmente.
Sobre a falta de uma grande semana de moda no Rio, Tati expressa seu desejo por um retorno desse evento, que poderia destacar ainda mais o potencial da cidade como um centro fashion. Ela acredita que o Rio possui uma vocação natural para a moda, mas ressalta a importância de reconhecer a moda como uma expressão cultural que vai além do vestuário, gerando emprego e promovendo a diversidade.
Para Tati, eventos como o Carandaí 25 são essenciais para chamar a atenção das iniciativas públicas e privadas, incentivando o desenvolvimento da indústria fashion carioca e resgatando seu papel de destaque no cenário nacional e internacional.