A crescente tensão entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente Lula (PT) tem sido evidente nos últimos dias, enquanto o governo parece se preparar para um possível fim do mandato de Lira.
Durante uma sessão destinada à análise de vetos presidenciais, Lula conseguiu adiar uma derrota iminente, enquanto Arthur Lira expressava sua insatisfação com o adiamento, ressaltando a falta de consenso sobre os vetos. Um dos pontos de discordância é o veto de Lula à Lei de Diretrizes Orçamentárias, que estabelece um calendário para o pagamento das chamadas emendas impositivas, de pagamento obrigatório. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, apoiou o governo, enquanto o presidente da Câmara agia contra.
Embora Lira e Lula tenham se reunido recentemente para tentar resolver suas diferenças, os interesses conflitantes tornam uma reconciliação cada vez mais improvável. Enquanto Lula deseja um presidente da Câmara que possa ser facilmente influenciado para atender a seus pedidos, Arthur Lira busca uma relação mais amistosa com um governo que possa defender os interesses dos deputados.
Ao contrário de seus mandatos anteriores, Lula está enfrentando a força de um Congresso hostil e, sem o apoio do líder do legislativo, está enfrentando dificuldades para governar.
Além disso, nesta quarta-feira (24), o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o prefeito de Recife, João Campos, anunciaram uma nova operação aérea da Azul com rota direta entre Recife/PE e a cidade do Porto, em Portugal.
Enquanto isso, Rodrigo Pinheiro (PSDB), prefeito de Caruaru, disputa a reeleição e necessita do apoio da governadora para sair vitorioso nas eleições deste ano.
Na esfera legislativa, Lula sancionou um projeto de lei que garante proteção aos trabalhadores em arquivos, bibliotecas e museus, com relatório favorável da senadora Teresa Leitão (PT-PE).
Por outro lado, o deputado federal Lula da Fonte (PP-PE) fez duras críticas à gestão do presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, denunciando a situação precária do futebol do estado.
Finalmente, uma mudança significativa ocorreu com o Google decidindo proibir o impulsionamento de conteúdo político para as eleições de 2024 no Brasil, após uma atualização nas regras para propaganda eleitoral feita pelo TSE