O empate em 1 a 1 entre São Paulo e Palmeiras pela 11ª rodada do Paulistão gerou uma forte reação do presidente tricolor, Julio Casares, que disparou duras críticas contra a arbitragem e não poupou o técnico adversário, Abel Ferreira. O descontentamento do dirigente reflete-se em três lances específicos que, segundo ele, prejudicaram o São Paulo.
Casares, na zona mista, lamentou o comportamento do auxiliar do árbitro em relação ao jogador Calleri, destacando xingamentos e ironias. Além disso, criticou a atuação do técnico Abel Ferreira como árbitro, afirmando que a Federação Paulista deve mostrar força e autonomia ou enfrentar repúdio em todas as instâncias.
Três momentos do jogo foram alvos das críticas: o lance do gol tricolor, onde Richard Ríos acertou uma solada na perna de Pablo Maia sem que o VAR recomendasse revisão; o pênalti marcado de Rafael em Murilo, após o goleiro atingir a cabeça do zagueiro; e a não marcação de um pênalti de Piquerez em Luciano, que gerou indignação.
Julio Casares enfatizou a vergonha do que foi presenciado no Morumbi, considerando o dia como triste para o futebol paulista. Ele questionou a omissão do VAR, alegando que situações como a agressão a Pablo deveriam resultar em cartão vermelho direto, e expressou sua indignação com o árbitro Matheus Delgado Candançan.
O presidente do São Paulo recordou outras polêmicas envolvendo o VAR em partidas anteriores no Morumbi e declarou que o clube não aceitará mais esse tipo de situação. O próximo desafio do São Paulo é contra o Ituano, fora de casa, na última rodada do Paulistão, onde a vitória é crucial para garantir a vaga nas quartas de final. A reação do Tricolor, liderada por Julio Casares, evidencia a insatisfação com o desempenho da arbitragem e a determinação de buscar justiça no cenário do futebol paulista.