O Barcelona tomou uma decisão drástica em relação a um de seus ícones históricos, Daniel Alves. O ex-jogador, que fez história com a camisa do clube catalão, foi retirado da lista de lendas após ser condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por agressão sexual. A decisão reflete a postura do clube em face dos graves acontecimentos envolvendo o ex-lateral-direito.
Ao longo dos 125 anos de história do Barcelona, apenas 102 jogadores receberam a distinção de lenda, e Daniel Alves era um deles. A retirada desse status marca um momento singular na relação entre o clube e um de seus grandes nomes do passado recente. Recentemente, Gerard Piqué, Jordi Alba e Sergio Busquets foram os últimos a receberem essa honraria.
A trajetória de Daniel Alves no Barcelona foi marcada por conquistas expressivas. Em suas duas passagens pela equipe, de 2008 a 2016 e de 2021 a 2022, ele disputou 408 jogos oficiais e contribuiu significativamente para a conquista de três Ligas dos Campeões, três Mundiais de Clubes, seis LaLigas, quatro Copas do Rei e três Supercopas da Espanha. Sua presença em campo e suas performances memoráveis fizeram dele uma figura querida entre os torcedores.
Entretanto, a situação mudou drasticamente com a condenação por agressão sexual. Daniel Alves cumprirá 4 anos e meio de prisão em regime fechado, seguido por cinco anos em liberdade condicional. Durante esse período, ele não poderá se aproximar da vítima, sendo imposto um período de 9 anos e 6 meses de restrição.
A notícia da prisão preventiva de Daniel Alves desde 20 de janeiro de 2023 chocou o mundo do futebol, e a retirada de sua condição de lenda pelo Barcelona é mais uma repercussão dessa grave situação. O episódio coloca em debate não apenas a carreira do ex-jogador, mas também as responsabilidades dos clubes em lidar com casos de conduta inadequada de seus ídolos, mesmo após suas contribuições nos gramados.