O tribunal rejeitou o pedido da defesa de Daniel Alves para anulação do julgamento por agressão sexual. A advogada do ex-jogador argumentou que a exposição do caso violou a presunção de inocência e prejudicou a defesa perante a opinião pública. Desde a denúncia do suposto estupro em dezembro de 2022 até a prisão em janeiro de 2023, a defesa alega que os direitos de Alves foram cerceados.
Segundo a advogada Inés Guardiola, Alves não teve oportunidade de se defender adequadamente e provar seu estado de embriaguez na noite do incidente. Além disso, ela reclamou do curto prazo dado ao jogador para preparar sua declaração no tribunal de plantão. No entanto, o tribunal considerou que o direito de defesa foi garantido e confirmou o julgamento.
Guardiola também solicitou um segundo exame médico da suposta vítima e a gravação de seu depoimento sem distorções, mas esses pedidos foram negados. A testemunha está sendo protegida da mídia, testemunhando atrás de uma tela para evitar contato visual com o acusado. A defesa também solicitou que Alves deponha por último, pedido este que foi aceito pelo tribunal.
A advogada destacou a difícil situação econômica de Alves, que enfrenta dívidas consideráveis e uma ampla cobertura midiática que o retrata como culpado desde o início do caso. Este julgamento paralelo na mídia tem afetado negativamente a imagem do jogador, conforme argumentado pela defesa.
