Operação investiga quem se beneficiou de informações ilegais obtidas pela Abin, com Carlos como alvo.
Na terça-feira (30/1), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) compartilhou um vídeo exibindo sua residência no Rio de Janeiro pós-operacional da Polícia Federal em 29/1.
Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi investigado no inquérito sobre o monitoramento ilegal pela Abin de autoridades e cidadãos.
“Cheguei há pouco em casa com muitas coisas reviradas e largadas abertas. Aos poucos reorganizando tudo”, escreveu o vereador na legenda do vídeo, publicado no Twitter (atual X).
Operação
A recente etapa da operação da Polícia Federal, que investiga o monitoramento ilegal de autoridades e cidadãos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), teve início na segunda-feira (29/1). Seu foco é identificar destinatários e beneficiários das informações obtidas indevidamente pela agência. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é um dos alvos dessa fase.
Segundo a PF, a operação visa avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente pela Abin, através de ações clandestinas.
“Aqueles investigados podem responder, conforme suas responsabilidades, por crimes como invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, informáticas ou telemáticas sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados por lei,” afirma a corporação em comunicado.
Carlos Bolsonaro, alvo da operação, teve mandados de busca e apreensão autorizados para sua residência e gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
No total, nove mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, abrangendo locais como Angra dos Reis (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Formosa (GO) e Salvador (BA).