Os casos de conjuntivite têm apresentado um aumento significativo nos últimos cinco meses em Pernambuco, de acordo com o Hospital de Olhos de Pernambuco (Hope). Entre agosto e dezembro, a taxa de atendimentos de emergência por conjuntivite passou de 47% para 66%. Esse crescimento pode ser atribuído ao calor e à umidade característicos dessa época do ano, facilitando a circulação do vírus, bem como ao maior número de pessoas reunidas em eventos e festividades.
A conjuntivite, inflamação da membrana transparente que reveste a parte branca do olho, apresenta sintomas como sensação de areia nos olhos, secreção, lacrimejamento, vermelhidão e coceira. Embora geralmente seja uma condição autolimitada, durando de 20 a 30 dias, o quadro pode se complicar, como no caso da comerciante Viviane Brito, que desenvolveu uma forma mais grave da doença.
A oftalmologista Laura Sabino, chefe do setor de urgência do Hope, destaca a importância de medidas de prevenção, como isolamento em casos infecciosos, evitar tocar os olhos, não compartilhar objetos pessoais e manter a higiene das mãos. O relaxamento de medidas sanitárias, como o uso de máscaras, pode contribuir para o aumento dos casos.
A conjuntivite pode ter causas variadas, incluindo infecciosas (bactérias ou vírus), alérgicas ou químicas. A conjuntivite infecciosa, transmitida pela lágrima e saliva, requer cuidados especiais para evitar a propagação. A busca por atendimento médico é fundamental, especialmente em casos agudos.
As autoridades de saúde ocular alertam para a importância de manter práticas de higiene e precaução, mesmo em contextos pós-emergência sanitária, a fim de evitar surtos de doenças oculares, como a conjuntivite.
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