O jiu-jitsu, frequentemente chamado de “esporte da arte suave”, enfrenta desafios para atletas como Kelvin Souza, um lutador pernambucano que se prepara para o Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu No-Gi em Las Vegas, de 7 a 9 de dezembro. Para custear essa participação, Kelvin adotou uma estratégia inusitada: a criação de uma rifa online.
A rotina de um atleta em modalidades consideradas amadoras é complexa. Além do rigoroso treinamento e competições, há a necessidade de buscar apoios e patrocínios para financiar participações em torneios internacionais, tudo isso enquanto administra as responsabilidades cotidianas.
Kelvin, pai de Aylla e marido de Thammiris, é um profissional de educação física e lutador de jiu-jitsu. Para arcar com os custos da participação no Mundial nos EUA, ele criou uma rifa, cujos números podem ser adquiridos via um link disponibilizado por ele.
“O custo para lutar um mundial é muito alto, além da variação do dólar, passagem nessa época do ano é muito cara, aí sabendo que teria que arcar com todos esses valores, gerei uma rifa de valor simbólico e na terça-feira (05), antes de viajar, estarei sorteando”, explicou Kelvin.
Sua trajetória de conquistas nos tatames o habilitou para essa competição internacional. Este ano tem sido marcado por vitórias expressivas, culminando na oportunidade de disputar o Mundial. Kelvin, classificado como o número dois no ranking mundial em sua categoria, enxerga esse feito como resultado de um esforço coletivo.
Com uma filha pequena para cuidar, Kelvin divide o tempo entre treinamento e responsabilidades paternas, contando com a ajuda de familiares e amigos durante seus treinos.
Ele também destacou a importância do jiu-jitsu no contexto social, não apenas como um esporte de competição, mas também como uma ferramenta de defesa pessoal e como um agente de mudança social, abordando questões como bullying e feminicídio.
Partindo para sua primeira viagem internacional, Kelvin viaja na próxima terça-feira (05) para Las Vegas. Expressando gratidão pelo apoio
