O acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas entrou em vigor nesta segunda-feira (27), proporcionando uma pausa nas hostilidades para a libertação de reféns e entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Contudo, Estados Unidos, Catar e mediadores internacionais estão empenhados em estender essa trégua.
Até a madrugada desta segunda-feira, o Hamas havia libertado 58 reféns, enquanto Israel soltou 117 palestinos, conforme estipulado no acordo. O governo israelense indicou a possibilidade de prolongar a trégua, comprometendo-se a estender um dia para cada 10 reféns adicionais libertados pelo Hamas.
O jornal israelense Haaretz informou no sábado (25) que o Hamas identificou entre 10 a 20 reféns adicionais que poderiam ser soltos, levantando a expectativa de que a trégua seja estendida até quarta-feira (29), caso essa iniciativa seja concretizada.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manifestou o interesse em prolongar a pausa no conflito, destacando a importância de permitir a libertação de mais reféns e a entrega de ajuda humanitária a Gaza.
Apesar da trégua, Israel reiterou que a guerra não terminou e sinalizou a retomada das operações militares assim que o prazo para a trégua expirar.
O conflito entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro, com homens armados do grupo terrorista Hamas cruzando a cerca da fronteira, resultando em mortes e capturas. Israel declarou guerra em resposta, resultando em bombardeios que impactaram significativamente Gaza. Antes do cessar-fogo, os combates estavam intensos, com ataques aéreos e operações terrestres.
O contexto do conflito envolve acusações mútuas, com Israel alegando que o Hamas usa civis como escudos humanos, enquanto o grupo nega tais alegações. A situação continua complexa, e os esforços para estender a trégua refletem a busca por uma solução duradoura e a redução do sofrimento da população afetada.