Histórica Vitória Argentina no Maracanã Marcada por Pancadaria e Críticas de Messi à Repressão no Brasil
A vitória histórica da Argentina no Maracanã foi ofuscada por cenas de pancadaria antes do jogo, durante a execução dos hinos nacionais. Lionel Messi, líder da seleção argentina, criticou a ação da polícia e acusou que os argentinos estavam sendo reprimidos no Brasil.
Como capitão da seleção, Messi liderou a retirada de campo quando torcedores argentinos e brasileiros entraram em confronto nas arquibancadas, exigindo a intervenção da polícia. A segurança comprometida levou o jogador a tomar a decisão de levar os jogadores argentinos para fora do campo até que a situação fosse controlada.
O confronto entre torcedores era previsível devido à ausência de divisão nas arquibancadas e ao aumento das tensões entre os dois países. Episódios anteriores, como casos de racismo contra brasileiros na Argentina e a violência entre torcedores de Boca e Fluminense, contribuíram para o clima hostil.
Durante a execução dos hinos nacionais, torcedores trocaram socos e pontapés, e vaias ecoaram no Maracanã. A polícia militar interveio após aproximadamente três minutos de conflito, resultando em cenas de confusão, crianças chorando e jogadores tentando acalmar os ânimos.
Apesar da saída de campo, os argentinos retornaram para disputar a partida e, com o gol de Otamendi, conquistaram uma vitória histórica, impondo ao Brasil a primeira derrota em casa nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Messi, ao comemorar o feito, não deixou de criticar a violência pré-jogo, destacando a repressão aos argentinos no Brasil e enfatizando que “isso não se pode tolerar, é uma loucura que tem que terminar já!”