A morte trágica de Ana Clara Benevides, de 23 anos, durante o show de Taylor Swift no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, gerou comoção e uma demanda por mudanças. O incidente provocou a criação de um projeto de lei, conhecido como Lei Ana Benevides, que circula nas redes sociais e pede uma legislação que permita a entrada de água em eventos como festas e shows, visando evitar situações semelhantes.
Durante o espetáculo da cantora norte-americana, a proibição da entrada de água foi notável, fato que está sendo relacionado à tragédia. Taylor Swift chegou a interromper o show para informar que cerca de 40 pessoas precisavam de água, e a equipe da artista distribuiu algumas garrafas para os fãs. O Rio de Janeiro enfrenta uma onda de calor, com termômetros marcando 30ºC e sensação térmica de 33ºC no momento do show.
Ana Clara era estudante de Psicologia na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), no Mato Grosso. Após a primeira parada cardiorrespiratória, ela foi reanimada, mas infelizmente faleceu no caminho para o hospital após sofrer uma segunda parada. Nas redes sociais, familiares, amigos e internautas expressaram solidariedade pela perda.
O influenciador Felipe Neto também se pronunciou, cobrando ação de senadores para resolver o problema. “Como pode uma empresa proibir fãs de entrarem em um show com suas garrafas de água? Em nome do LUCRO! Cobrando fortunas na água dentro do estádio. COM SENSAÇÃO DE 60°! Uma menina MORREU!”, enfatizou. A tragédia levanta questões sobre a segurança e bem-estar dos espectadores em eventos de grande porte, promovendo uma reflexão sobre as práticas adotadas nesses contextos.