Os “Concertos pela Paz” integram um evento promovido pelo Serviço Internacional da Renovação Carismática Católica (Charis) e têm como objetivo disseminar esperança e união. Nesta sexta-feira (3), às 19h, a Orquestra Criança Cidadã de Pernambuco, juntamente com artistas da Rússia, Ucrânia e Itália, realizará sua primeira apresentação em Roma, no Vaticano, como parte dos “Concertos pela Paz”. O evento acontecerá na Basílica de São Pedro, na Cátedra que leva o mesmo nome, localizada atrás do altar-mor. No sábado (4), a apresentação terá a presença do Papa Francisco, na Sala Paulo VI, a partir das 16h. Os horários são locais de Roma.
O fundador da Orquestra Criança Cidadã, o juiz de Direito João José Rocha Targino, enfatiza a urgência do momento atual no mundo e a importância da mensagem de união que o evento transmite. “A paz é condição para a sobrevivência da humanidade. É um tema que precisa ser divulgado, e estamos fazendo isso por meio da arte e da música, mostrando que na arte não há guerra”, destaca. Ele ressalta que essa missão se torna ainda mais relevante em um momento em que o mundo enfrenta conflitos como Israel x Hamas, Rússia x Ucrânia e outros em locais como Síria e Iêmen.
Os “Concertos pela Paz” fazem parte do encontro “Chamados, Transformados e Enviados”, promovido pelo Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica (Charis), que conta com a participação da Comunidade Obra de Maria, de Pernambuco. A expectativa é reunir aproximadamente oito mil pessoas da Europa, África e América do Sul nos dois dias do evento.
Gilberto Sobral, fundador da Comunidade Obra de Maria, destaca a importância da visibilidade deste evento da renovação carismática em meio à conjuntura mundial. “Este é um evento com a presença de mais de 120 países, e amanhã contaremos com a presença do Papa Francisco. Para nós, de Pernambuco, a grande importância está na iniciativa da Orquestra Criança Cidadã em promover a paz”, ressalta. Ele menciona que convites foram feitos a músicos israelenses e palestinos após o início do conflito entre o Hamas e Israel, mas, por questões de segurança, os artistas não puderam comparecer. “O convite foi aceito. Os músicos estavam disponíveis, mas não sabiam quando poderiam voltar, e por isso não foi possível”, explica.
O repertório incluirá músicas dos quatro países representados pelos músicos, bem como duas composições da Argentina em homenagem ao Papa Francisco: “Oblivion” de Astor Piazzolla e “Por una cabeza” de Carlos Gardel.