Ataque em Escola de São Paulo: Família Lamenta Perda e Revelações Sobre Atacante

Na semana passada, o Brasil testemunhou mais um trágico ataque a tiros em uma escola, desta vez ocorrendo na Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo. Uma estudante, Giovanna Bezerra, de 17 anos, perdeu a vida, enquanto outros três alunos ficaram feridos. O agressor era um colega de escola, que planejou o ataque em uma rede social e agora está sob custódia de um centro de reabilitação para menores infratores.

Os pais de Giovanna falaram com o programa Fantástico sobre a perda da filha. Mariza Carvalho, a mãe, compartilhou seu choque e angústia, dizendo que nunca imaginou que algo assim aconteceria com sua filha. Ela lembrou que no dia anterior, Giovanna havia ido ao teatro com amigos, assistindo a uma peça sobre saudade e afeto. Na manhã seguinte, a mãe recebeu a notícia devastadora da morte de sua filha.

Denis Bezerra, o pai de Giovanna, descreveu sua filha como seu amor e sua vida, e a perda foi como se uma parte fundamental dele tivesse sido arrancada.

Revelações sobre o atacante incluem seu envolvimento em grupos neonazistas e mensagens perturbadoras em redes sociais. Ele fazia parte de um grupo que pregava o neonazismo, encorajava a automutilação e compartilhava material de pornografia infantil. Nesse grupo, o agressor expressou suas intenções assassinas e detalhou o planejamento do ataque à Escola Estadual Sapopemba, afirmando que não foi motivado por bullying. A defesa do menor alegou sofrimento com bullying, mas não divulgou detalhes até a primeira audiência na Justiça.

O governo de São Paulo, por meio da diretora de projetos especiais, Bety Tichauer, afirmou que a responsabilidade pelo monitoramento do comportamento nas redes sociais recai sobre a secretaria de segurança, que atua com base em indicações de professores e diretores escolares.

Em relação ao anúncio do governador Tarcísio de Freitas sobre a contratação de 500 psicólogos para atender escolas, a diretora afirmou que os psicólogos estão presentes, mas sua alocação ocorre de acordo com a necessidade específica de cada escola.

O trágico incidente levanta sérias questões sobre a segurança nas escolas e a necessidade de prevenir futuras tragédias, enquanto as famílias continuam a lidar com a dor da perda de entes queridos.

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