Paulo Mariano, carinhosamente conhecido como Paulinho pelos torcedores e colegas do Náutico, respira aliviado após mais de dois anos de angústia e incerteza. O massagista, que enfrentou acusações de assalto a ônibus em 2018, viu seu nome e honra serem restaurados com a sua recente inocentação.
O pesadelo começou em 24 de fevereiro de 2021, quando foi levado em prisão preventiva, confundido com um suspeito de assalto que ocorreu no Natal de 2018. No entanto, Mariano estava com sua família naquela data, possuindo até mesmo fotos como prova de sua inocência. Passou 23 dias detido no Cotel, em meio à pandemia da Covid-19, sem poder ter contato com seus entes queridos.
Apoiado pelo Náutico e pela comunidade, Paulinho conseguiu um habeas corpus devido à falta de provas, sendo liberado em 18 de março de 2021, embora ainda respondesse ao processo em liberdade. Este período sombrio finalmente chegou ao fim quando foi declarado inocente, marcando uma virada na vida do jovem massagista.
A história de Paulo Mariano é um lembrete do impacto de erros judiciais na vida dos cidadãos, e da importância de ter sistemas mais rigorosos de investigação. Paulinho retoma sua trajetória com a consciência limpa, e o contínuo apoio da sua família alvirrubra.