A deputada estadual Rosa Amorim (PT) reportou ter sido alvo de um e-mail ameaçador com teor machista e LGBTfóbico. Segundo a parlamentar, a mensagem propunha um “projeto de lei” que defendia o estupro corretivo como um método de “cura lésbica”. Além disso, o remetente mencionou que conhecia o endereço residencial da deputada e chegou a oferecer-se para aplicar a “amostra grátis” do ato violento.
A deputada revelou ter recebido o e-mail em 15 de agosto durante sua participação na “Marcha das Margaridas” em Brasília. A assinatura do e-mail contou com um pseudônimo, que a deputada optou por não revelar. Ela também mencionou que outras parlamentares, como Mônica Benício (PSol-RJ) e Bella Gonçalves (PSol-MG), receberam mensagens semelhantes recentemente.
Rosa Amorim reforçou a necessidade de enfrentar o aumento da violência política de gênero e reconheceu que tais ataques evidenciam o quanto a sociedade ainda carrega valores machistas. Ela salientou que a agressão ocorreu durante o Mês da Visibilidade Lésbica, destacando a relevância da conscientização e resistência.