Meritocracia e educação desigual não coexistem

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Nesta segunda (31), o presidente Lula sancionou a lei para o Programa Escola em Tempo Integral, com aporte de R$ 4 bilhões para ampliar em 1 milhão as matrículas de tempo integral em 2023, almejando 3,2 milhões de matrículas até 2026.

Lula enfatizou a necessidade de igualdade educacional e que investimentos em educação são benéficos e não meros gastos. “Igualdade e acesso à educação de qualidade é a base para uma sociedade consciente, justa e menos desigual”, disse.

Coordenado pelo MEC, o programa visa a expansão de matrículas nas redes de ensino e é opcional para as secretarias. Ele engloba o uso do espaço escolar, a integração de várias áreas do conhecimento e estratégias para melhorar a aprendizagem.

O ministro da Educação, Camilo Santana, reforçou os benefícios do ensino integral, como melhor taxa de ocupação no mercado e redução de violência juvenil e evasão escolar.

Especialistas veem no programa um avanço para o ensino integral, mas apontam a necessidade de uma estrutura normativa para sua sustentabilidade a longo prazo. O professor Yuri Norberto, de Sergipe, destacou a importância do ensino integral e citou projetos inovadores na área.

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